sexta-feira, 24 de maio de 2013

Apocalipse Zumbi


Eu resolvi fazer este post, pois realmente acredito que possa acontecer um apocalipse zumbi.Bom,nada é impossível né?!..ainda mais hoje em dia que cada vez mais se estimá-se que é bem provável que isso aconteça.

A expressão Apocalipse Zumbi refere-se a uma infestação de zumbis em escala catastrófica, levando todas as sociedades ao colapso, e que rapidamente transformaria esta criatura no ser dominante sobre a Terra. Tais criaturas, hostis à vida humana, atacariam a civilização em proporções esmagadoras, impossíveis de serem controladas por forças militares, mesmo com os recursos atuais à disposição.
Em algumas hipóteses, vítimas de um ataque de zumbi também se transformariam nestas criaturas se sofressem uma mordida ou arranhão de um infectado. Em outras, o vírus pode ser transmitido pelo ar. Finalmente, existe ainda o quadro mais caótico: todo ser humano que morre, seja lá qual for a causa, torna-se um morto-vivo. Nestes cenários, os zumbis caçam seres humanos para se alimentar. A mordida deles causa a infecção que faz com que um sobrevivente de ataque, posteriormente, também se torne um zumbi. Isto logo se torna uma infestação absolutamente incontrolável, com o pânico causado pela "Praga Zumbi" acarretando o rápido colapso do conceito de civilização como hoje a conhecemos. Em pouco tempo, a existência de vida humana no planeta seria reduzida a poucos grupos de sobreviventes – nômades ou isolados – buscando alimento, suprimentos e lugares seguros num mundo pré-industrial, pós-apocalíptico e devastado.
O conceito, nascido na década de 1960, ganhou grande popularidade ao longo dos anos, servindo de tema para incontáveis filmes, seriados, livros, histórias em quadrinhos, videogames e outras obras de variadas mídias. Como já mencionado, há até mesmo os que acreditam na concretização de tal cenário, e preparam-se para sua suposta chegada.

 

Temática


A ideia principal por trás do ''apocalipse zumbi'' é a de que os preceitos da civilização são relativamente frágeis frente a uma ameaça de fato sem precedentes como esta. Com isto em consideração, muitos indivíduos seriam incapazes de tomar uma atitude em prol de um bem maior, já que o custo pessoal para tanto torna-se então caro demais.A narrativa para o apocalipse zumbi carrega fortes relações com o turbulento cenário social que os Estados Unidos viviam na década de 1960, época do lançamento da obra que originou este gênero, o filme A Noite dos Mortos-Vivos.Muitos acreditam ainda que a figura dos zumbis permitem às pessoas lidarem com sua ansiedade pelo fim do mundo.O professor religioso e escritor renomado Kim Paffenroth cita ainda de que "mais que qualquer outra criatura, zumbis são reais e literalmente apocalípticos … eles representam o fim do mundo como o conhecemos".
Outra característica que sugere a rápida extinção do conceito de sociedade e, consequentemente, da raça humana como predominante na Terra, é a de que pouquíssimos estariam preparados para sobreviverem de fato num cenário hostil, altamente perigoso e desolado. O apocalipse zumbi - assim como outras catástrofes - faria aflorar em certas pessoas menos prováveis o instinto de sobrevivência, bem como mostraria a fragilidade de outras, vistas como "referências", numa situação como esta. Existem também os que já aguardam por este tipo de quadro extremo, os chamados sobrevivencialistas,que rapidamente começariam uma mobilização preventiva caso surgissem os primeiros sinais de uma possível tragédia.

Elementos da História


Existem alguns pontos em comum ao se criar um "apocalipse zumbi":
1.Os contatos iniciais com zumbis são extremamente traumáticos, causando pânico, choque, descrença e possível negação do fato de tomá-los por verdadeiros, comprometendo a habilidade dos sobreviventes em lidar com encontros hostis;
2.A resposta das autoridades à ameaça é mais lenta que sua taxa de crescimento, dando à contaminação zumbi tempo suficiente para expandir-se além da capacidade de contenção. Isto resulta no colapso da sociedade por completo. Os zumbis tomam o controle total enquanto pequenos grupos de sobreviventes precisam lutar pela sobrevivência.
As histórias normalmente seguem um único grupo de sobreviventes, surpreendidos no início da catástrofe. A narrativa parte então, de maneira geral, para a recuperação do choque causado pelo ataque inicial, indo então para tentativas de buscar ajuda junto das autoridades, fato que resulta na falha das mesmas e na perda da esperança nesta saída. Acompanha-se então o colapso catastrófico de todas as grandes organizações de que se tem notícia. Quando todas as esperanças efetivamente se desvanecem, os sobreviventes reconhecem que estão por conta própria e começam a agir como tal. Tais histórias frequentemente mostram a reação dos personagens em relação a tal tragédia global, e suas personalidades sendo brutalmente alteradas pelo estresse, o que os faz agir muito mais sob motivações mais primárias, tais como medo e auto-preservação, do que fariam em suas vidas normais (como uma esposa que elimina seu marido "zumbificado" para salvar-se, por exemplo).

  


Sobrevivencialismo


Com a expansão da quantidade de obras tratando do conceito de um "apocalipse zumbi", houve um aumento na quantidade de pessoas que preparam-se para sua hipotética ocorrência. Dentre os esforços decorrentes dessa preparação está a criação de armas, a distribuição de cartazes que informam pessoas sobre quais atitudes tomar no sentido de sobreviver a uma infestação e até mesmo reuniões de organizações não-governamentais dedicadas à administração de desastres.
De forma geral, o assunto "sobrevivencialismo" associado a uma tragédia (em muitos casos) de longo prazo (chegando a anos de duração, isto se chega-se a um fim) como o apocalipse zumbi passa por muitas mudanças quando comparado ao mesmo ponto, mas sobre terremotos, tsunamis, furacões ou similares. De forma geral, estas mudanças mais atenuadas seriam:
  1. o tempo ao qual a pessoa deverá adotar estas medidas e estilo de vida delas derivado. Como já dito, a principal característica de um apocalipse zumbi é sua duração, que pode estender-se por anos e, em alguns cenários, deverão ser seguidas para o resto da vida do sobrevivente;
  2. os métodos para o sobrevivencialismo dentro do tema são, geralmente, mais extremos que em qualquer outra catástrofe, pois muitas das regras envolvem a descaracterização do ser humano em prol do instinto de sobrevivência. Algumas dentre estas, relatam que não se deve confiar em ninguém que lhe peça abrigo (mesmo sendo uma criança ou idoso, na dúvida deste estar infetado), não ajudar ninguém em perigo (ou atrairá o perigo até você), a imediata amputação do membro ferido por um zumbi e sua subsequente cauterização (processo que deve ser feito sem hesitação alguma, sendo a rapidez deste a única tentativa de se evitar a morte da vítima), ou a máxima dentre estas - a execução (ou suicídio) do indivíduo infetado e, portanto, condenado (mesmo este sendo um ente querido);
  3. outras medidas não-convencionais em caso de catástrofes naturais são viagens de um local para outro (preferencialmente à noite), utilização de veículo ou meio de transporte silencioso (bicicletas são as mais recomendadas), reforçar portas e janelas de um abrigo com tábuas/móveis/qualquer objeto pesado, entre algumas outras.
Logicamente que outras dicas básicas de sobrevivencialismo também são válidas nesta hipótese, como por exemplo, estocar alimentos (sempre dando preferência aos não-perecíveis), medicamentos e bandagens, não deixar seu abrigo a não ser que seja extremamente necessário, construir rotas de fuga ou saídas de emergência em seu abrigo (ou abrigar-se em local já preparado), se viajando, carregar apenas o essencial, entre outros.

                               
Exemplo humorístico de cartaz apresentando instruções para sobreviver a um ataque de zumbis. Lê-se ''Zumbis não te amamMire na cabeça!''.


Pesquisas Acadêmicas

De acordo com uma análise epidemiológica realizada em 2009 pela Universidade Carleton e pela Universidade de Ottawa, uma infestação de zumbis - mesmo os lentos de Romero - "provavelmente levaria ao colapso da civilização, a não ser que o problema fosse sanado rapidamente". Baseados em seu modelo matemático, os autores da pesquisa concluíram que medidas agressivas seriam muito mais recomendáveis que estratégias de quarentena, devido aos vários riscos que podem comprometê-la. Também concluíram que a descoberta de uma cura faria pouco para aumentar o número de humanos ainda vivos, uma vez que isto apenas retardaria o índice da infecção, não a debelando nunca.
Em um período maior de tempo, os pesquisadores descobriram que todos os humanos terminariam por tornarem-se zumbis ou estariam mortos. Isto é explicado pelo simples fato da epidemia zumbi tornar o risco de infeção assombrosamente alto, além da dificuldade em se neutralizar os mortos-vivos. Com isto, a população destas criaturas continuaria a crescer, e as gerações de humanos, que nada mais poderiam fazer além de sobreviverem a duras custas, ainda teriam grande tendência a alimentá-los, resultando na desvantagem numérica que apenas continuaria a tornar-se cada vez mais absurda. Os pesquisadores explicaram ainda que seu método de análise poderia ser aplicado também em cenários políticos ou doenças com quadro infeccioso dormente, tornando-a relevante em outros pontos de vista.

Célula Zumbi


Outro acontecimento que só aumenta a probabilidade de um apocalipse zumbi acontecer, é a criação da célula zumbi que foi feita no laboratório nacional de Sandia, da Universidade do novo México.Os pesquisadores revestiram células orgânicas em ácido silícico para que elas conseguissem sobreviver em temperaturas e pressões extremamente elevadas. As células foram embalsamadas com o ácido até um nível nanométrico. Isso permitiu criar uma réplica quase perfeita de sua estrutura.

                                

Quando a célula revestida com o ácido foi aquecida e alcançou a temperatura de 400 º C, sua parte orgânica evaporou. A solução permaneceu como uma réplica da célula viva anteriormente.Portanto, após o processo, a célula zumbi continuou trabalhando, mesmo depois de sua parte orgânica morrer. Por conseguir sobreviver em condições adversas, essas células puderam executar suas funções com mais precisão do que quando estavam vivas.Os cientistas acreditam que a técnica para criar as células zumbis pode ser o futuro da nanotecnologia. O processo poderá ser usada comercialmente, na indústria de células de combustível, tecnologia de sensores ou descontaminação.




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